quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A PIPA

 
Campo aberto. Nem parece estar em cidade. Sem asfalto, poste e fio.
A relva verde banhada pela chuva.
Um garoto de camisa xadrez e o calção preso pelo meio suspensório, uma rajada de vento, depois outra e mais outra.
Numa lufada mais violenta embarcam. Manobra de mestre, lança a arraia e lá vai ela...
Menina faceira, verde e rosa, toda Mangueira, dança samba do céu azul.
Com cauda de trapo acena para o mundo e vive a liberdade presa por um fio.
O moleque de camisa xadrez, lhe dá linha , mais e mais....
Ele é dono da pipa e não usa CEROL.

Um comentário: