Mas qual é seu destino natural?
Virar uma compota, ou mesmo um doce macio por dentro e
durinho por fora, aquele da cal, sabe? Ou mesmo um quibebe gostoso acompanhando
um moreno, o feijão preto, com arroz ,
couve e banana... Mas não. Para mim sobrou viver num círculo vicioso: Virar
carruagem , virar abóbora de novo depois da meia noite, virar abóbora para
virar carruagem e assim por diante...
Não sei mesmo, porque esta tal de fada madrinha não foi a um
ferro velho recauchutar alguma carruagem que por lá estivesse.
Não, tinha que ser
uma abóbora! E ainda por cima com ratos encantados em cavalos a me puxar, ora
pois!
Eu madurinha de tudo, no ponto, colorida e forte, poderia
ter feito minha viagem dos sonhos, ainda que fosse a última, a um entreposto em
cidade grande, ou ir parar nas mãos de um chef
de cuisine( isto se eu fosse uma abóbora afortunada, neh!)
Não, mas estou mesmo é debaixo de um feitiço daqueles que
costuram a boca do sapo, condenada eternamente a virar carruagem!
Outro dia, no estacionamento de uma destas histórias bestas me
sugeriram que colocasse um anuncio num blog qualquer.
Vou tentar , afinal se eu encontrar algum ou alguém que
esteja disposto a carregar esta tal de Cinderela por mais alguns séculos...
Usar de criatividade e empregar este tal de marketing, quem
sabe... Qualquer coisa como:
Adorei!
ResponderExcluirMe aguarde, para novos comentários...
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